quarta-feira, 24 de março de 2010

O Teatro da Vida Religiosa e a Realidade da Vida com Deus

Impressiona-me a arte de atores e atrizes quando encarnam seus personagens. É como se outra pessoa assumisse o seu corpo com toda a sua expressividade. Altera-se o volume e o timbre da voz, a linguagem ganha novos sotaques, a postura corpórea assume uma dinâmica diferente e até o olhar passa por essa metamorfose externa.

Durante a atuação a identidade do artista parece anular-se para que a do personagem assuma a direção. É claro que o ator tem consciência de que a transformação é apenas momentânea e não expressa a essência de quem está por trás do figurino. Ele não se despe totalmente de si mesmo, pois existem na sua mente diversas intenções, como a de atrair o coração da platéia, conquistar aplausos e ter o esforço reconhecido. O ator nunca é totalmente o personagem, mas este depende sempre da interpretação daquele.

A arte teatral é bela desde que o seu propósito didático espelhe a realidade ou suscite uma reflexão capaz de produzir mudanças, pensar conceitos e crenças. Quando as técnicas do palco são transferidas para o cotidiano das relações pessoais recebem o nome de hipocrisia.

Provação

Tg. 1:13-18

Provação é uma experiência permeada de pressão, medo e angústia que tem como fim a confirmação da fé e a conseqüente formação de um caráter perseverante. A perseverança reparará deficiências, aperfeiçoará a vontade e o nosso testemunho. O teste por meio da dor está na didática divina e faz entender até onde e como podemos suportar o sofrimento quando apoiamos a esperança nEle. Enfermidades, perdas, escassez e perseguições podem compor os acordes da provação com o propósito de que o som da maturidade ecoe no coração. A nossa aprovação resultará em um surpreendente reconhecimento do potencial espiritual depositado por Deus em nós.